Fé No Afeto - BRAZA, Tropkillaz

Reto

Avante com fé no afeto

Sob o sol a pino escaldante

Estando miúdo ou gigante, dia a dia ofegante

Mas vamo que

Fala

Atabaque, tambor, não se cala

Bailando como mestre-sala

Percebe o lugar dessa fala, melhor que dar pála

E vamo que

Chora a mãe, toca o ogã

Quilombo e aldeia orando a Tupã

Falta justiça, falta feijão

E aí tudo grita e ninguém tem razão

Atividade na laje neguim

Tô pelo bonde e o bonde por mim

Há quem ataque pra se defender

Ouvi por aí: «Não vai ter namastê»

Se chover, deixa molhar

Se ferver, deixa queimar

Eta

Tamo vivo e não queremo trêta

Botando o peso na caneta

Fevereiro dançando «Tieta», quebrando ampulheta

Sentindo o

Baque!

Granada de amor, contra-ataque

Na Síria, Tijuca ou Iraque

Por nós sem perder o sotaque, sem dar piripaque

Por isso que

Atividade na laje neguim

Tô pelo bonde e o bonde por mim

Há quem ataque pra se defender

Ouvi por aí: «Não vai ter namastê»

Chora a mãe, toca o ogã

Quilombo e aldeia orando a Tupã

Falta justiça, falta feijão

E aí tudo grita e ninguém tem razão

Se chover, deixa molhar

Se ferver, deixa queimar

Straight

Forward with faith in affection

Under the scorching hot sun

Being a kid or a giant, panting day by day

But let's

speech

Atabaque, drum, don't shut up

Dancing like a master of the hall

Realize the place of this speech, better than giving it away

And let's

The mother cries, plays the ogã

Quilombo and village praying to Tupã

No justice, no beans

And then everything screams and no one is right

Activity at laje neguim

I'm on the tram and the tram for me

There are those who attack to defend themselves

I heard around: "There will be no namaste"

If it rains, let it get wet

If it boils, let it burn

stage

We're alive and I don't want shit

Putting the weight on the pen

February dancing «Tieta», breaking hourglass

feeling the

thud!

grenade of love, counterattack

In Syria, Tijuca or Iraq

For us without losing the accent, without freaking out

That's why

Activity at laje neguim

I'm on the tram and the tram for me

There are those who attack to defend themselves

I heard around: "There will be no namaste"

The mother cries, plays the ogã

Quilombo and village praying to Tupã

No justice, no beans

And then everything screams and no one is right

If it rains, let it get wet

If it boils, let it burn